Passado
impensado, perdido na escuridão. Repetições esquizofrênicas. Medo. Coração que
pode parar. Teimosia alheia. Imagens distorcidas. Arquitetura de sombras
irrefletidas. Mente com problemas. Efeitos de um sonho mal. Salve sua alma
doentia. Os dias são outros. Não tão diferentes. A vida segue no automático. O
que é pergunta?
Coprolalia
"The freedom of the press" redirects here. From George Orwell's preface, Animal Farm. The Universal Declaration of Human Rights states: "Everyone has the right to freedom of opinion and expression; this right includes freedom to hold opinions without interference, and impart information and ideas through any media regardless of frontiers"
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sábado, 1 de junho de 2013
A perfect day period. (Posse)
Tradução no oposto do domínio da norma
do imprevisto do faço o que quero com a língua que é minha. Eu? A. Ecos do
óbvio impensado. Uma pessoa que pensa dedilhados em um piano desafinado. A
prática “incircustância”. Preso ao que não é prático. Uma vida que. Pessoas que
representam. Continuidade ao infinito. Voo. Contratempo de uma nota fantasma. A
constância de um gesto. Frio, arrepio, soluço. Coluna vertebral. Sem aspas. Assobiando e dançando com palavras.
Faço minha a eternidade. Conheces-me? Vozes líricas dissonantes. Um aspecto
dominante. A violência de ser um ser humano. Possuir sem comprar. Entender a
plenitude de uma estrutura que vai além e aquém de alguns anos. Vem. Sinopses de
infinitos universos belos e selvagens. Meu e seu que compreendem. Vão e
permanecem. Um piano que se afina.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Epizêuxis, Epizêuxis, é mês de agosto em Palmas
Esse mês de olimpíada, julgamento do mensalão,
greves e campanhas políticas para eleições municipais tem sido, no mínimo,
agitado. Entre jingles grudentos e insuportáveis de candidatos e propagandas
de lojas emitidas em carros e motos de som, declarações acéfalas de ministros dadas
a repórteres outrora idealistas e hoje sedentos por aparecer na televisão, advogados milionários reinventando a retórica
aristotélica e recriando a realidade esquecida pelos professores que sabem tudo
de processo civil e o exame da ordem de cor e salteado, estamos nós: os
Palmenses. Direto da Palmas menos famosa e mais fria, estamos aqui para afirmar
que somos, segundo consta, também brasileiros. Ou não?
Pergunta que não quer calar: O que é ser brasileiro?
Ou melhor, já que tudo não passa de um reflexo, o que é ser Palmense? Assim, de soco ou abruptamente como queiram,
nada. Nada de tão significante. Hoje, ser brasileiro e palmense significa viver
num país onde o estado se intromete na sua vida, onde, para mudar suas condições
de vida, o cidadão precisa conseguir alguma cota ou bolsa, ficar “popular” e entrar na política e dar
continuidade (sem ter estudado, ou com excessões mesmo tendo estudado) a esse
círculo vicioso, onde o incentivo ao mérito é algo que não existe e, no caso
dos palmenses como eu, sempre tentar explicar onde é a Palmas do Paraná, que lá
faz frio, que fica perto de Pato Branco
da mulher do seriado televisivo, que mérito para a sociedade palmense quem
tem são os puxa-sacos, que em Palmas existem campos que ventam bastante e lá tem
uma usina eólica que pertence a Água Doce, Santa Catarina. Tem, inclusive, uma faculdade
que virou Instituto que voltou, mas não voltou da greve, tem também zero de incentivo à cultura, à música de qualidade, ao turismo, às novas indústrias sem crase. Palmas do
Paraná é sui generis. Ao passear
pelas ruas é possível deleitar-se e ver, além do lixo pelo chão, a sua própria
morte bem de perto. Afinal, se não for esfaqueado por alguém vindo bêbado de
algum lugar, poderá, certamente, ser atropelado por algum carro financiado
conduzido por algum ser (bêbado também, ou fingindo estar) vindo de qualquer
lugar e indo para lugar nenhum, com sua pseudo/música/sertaneja/techno/brega e
sei lá mais o que fazendo voltas no “bobódromo”
e mostrando sua “macheza” para as
gurias sedentas por mais um domingo na praça.
Vamos estacionar o carro e admitir que Jorge
Amado só não foi mais famoso com seus romances porque nasceu em uma fazenda de Ilhéus
e não de Palmas. Se seguires o meu conselho ficarás bêbado também e verás que lá está o Jesus armado da estátua em frente a igreja olhando a
todos impassivo. Certamente pensando, vou tomar um chope com esse cara na choparia que não
vende chope. Ou sair andar de bicicleta por aí com o ciclista sem perna. Que
nada. Talvez dar um mergulho no rio de esgoto da gruta e apreciar a paisagem de
algum suicida se jogando da cachoeira seja mais aprazível. Talvez. Talvez seja
melhor ouvir o nosso Chico Anísio e sua sabedoria proverbial que revela que
esse agosto está só na metade e esse humor banguela que causa inveja a Schopenhauer
reflete apenas a vontade de estar batendo asas por aí. Ou melhor, Palmas por aí
junto de seu amor que hoje está distante. Mas amanhã estará perto sem vírgulas.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Lynyrd Skynyrd - Last of a Dying Breed (2012)
Masterpiece from the masters of Southern Rock! Listen carefully and don't forget to buy the album and help the artists keep the good music alive!
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Catawompus - The Woodpile (2003)
Fazia tempo que não postava nada. Tinha até pensado em abandonar esse blog, afinal, blogs borbulham na internet e o tempo anda cada vez mais escaço. Mas, dado ao fato de querer continuar socializando música e divulgando artistas e bandas, bem como o período de ócio nas férias, resolvi voltar a postar. Nada melhor do que uma preciosidade. Essa banda que no fim dos anos 90 abriu shows do Molly Hatchet e que perdeu seu vocalista (Darren Stafford ) em um acidente de carro em 2010, merece ser lembrada. Southern Rock de primeiríssima! Ladies and Gentlemen... Catawompus! :)
sábado, 7 de maio de 2011
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